Os Mercenários

Chega aos cinemas um dos filmes mais esperado do ano: Os Mercenários, dirigido e protagonizado pelo tão “nada inovador” Sylvester Stallone, com uma trama ao estilo dos anos 80. Roteiro aqui torna-se indispensável para um filme que só a pancadaria resolve para torná-lo divertidíssimo, não fugindo do gênero de ação e reunindo grandes nomes também dos anos 80 e outros atuais como Jason Staham e Jet Li. O filme narra a ação de um grupo de mercenários contratado para infiltrar em um país sul-americano e tirar do poder um ditador descontrolado. Quando a missão começa, eles percebem que as coisas não serão tão fáceis como imaginavam, quando se vêem em uma intrincada rede de mentiras e traições.

Os “Mercenários” desbancou "Comer, rezar, amar" estrelado por Julia Roberts no ranking das bilheterias dos cinemas americanos e conquistou a melhor estréia da carreira Stallone. O thriller de ação arrecadou estimados US$ 35 milhões nos Estados Unidos e Canadá durante seus três primeiros dias de exibição.

O filme cumpriu o que prometeu: Pancadaria e muita explosão. E quem esperava uma trama do tipo “A Origem”, sugiro não sair da cadeira, afinal de contas o que podemos esperar de um filme que conta com os brucutus de ação que sabem apenas bater e correr? É considerado o Dreams Teams do cinema, reunindo (em uma pequena participação) nomes como Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger. Essa pequena participação foi o suficiente para fazer os fãs vibrarem vendo os astros em um único filme mesmo que por alguns minutos.

Polêmica com Brasil

O nome Syl esteve no topo da lista dos assuntos mais comentados no Twitter. Em palestra na feira San Diego Comic-Con, na Califórnia, o ator e diretor afirmou que rodar o longa no Rio de Janeiro lhe deu mais liberdade para o uso de mais violência, com mais armas e destruições. “Você pode explodir o país inteiro e eles vão dizer ‘obrigado, e aqui está um macaco para você levar de volta para casa”.

Depois desta declaração houve até uma certa tentativa de organizar um boicote ao filme, o que pessoalmente vejo como ridícula. Engraçado que para esse tipo de ação, como CALABOCAGALVAO as pessoas são ágeis para demonstrar seu apoio por uma causa, que por sinal muito tosca. O Resultado disso é a 4ª posição no ranking nos cinemas brasileiros sendo muito bem aceito por aqui. Duvido muito que esse mesmo movimento aconteça em favor de uma ação humanitária. Sou brasileiro e amo meu país, e qualquer declaração de fora em relação ao Brasil não seria novidade alguma. Mas, isso é assunto para o próximo post. Como fã de Stallone e ansioso pela estréia do filme, faço minhas recomendações sem exageros torcendo então pela continuação de um segundo com mais explosões, muita pancadaria e menos macacos (risos)

É isso 
Erivanio Aguiar 

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