Já faz um tempo que eu brigo aqui
na internet sobre questões sociais usando temas mais atuais e preocupantes que
querendo ou não envolve muita gente, e gente grande. E não é para menos,
afinal, essa gente grande e com sua grandiosa ganancia é responsável ou
colaboradores por um dos problemas sociais mais antigos do nosso país: a
miséria! Parte da população acredita que a miséria é causada pela falta de
interesse dos muitos que vivem na pobreza, acomodados à espera de programa
sociais oferecidos pelo governo, no entanto, isso não é verdade. Absurdo
quem pensa desta forma. É fato que programas como o Bolsa Família e
o Fome Zero, ajudam em parte a
amenizar o problema, porém não conseguem atingir 100% da população carente.
É incrível que para alguns, tipo,
alguns que estão no lugar onde deveriam fazer algo, se calam e cruzam os braços
diante do problema. Quando falamos de fome, falamos de nordeste e esta região
se destaca ainda mais quando o assunto é seca. Muitos filmes retratam bem a
situação daquele povo que ano a após ano chora e clama por ajuda. Não bastasse
isso, aqueles que não acreditam na ajuda do governo são forçados a emigrarem
para o sul e sudeste em busca de ascensão social. Aqui no sul, lugar onde moro
a 5 anos, muitas pessoas comentam muito sobre o litoral e as belas praias que conseguem
esconder a realidade do interior dos estados. Nunca me perguntaram sobre o
interior do Ceará ou do Maranhão ou de qualquer outro estado do nordeste que em
sua vasta lista contem cidades desassistidas por todos. Poderia escrever varias
paginas apenas sobre o nordeste, mas o problema da fome e miséria atinge todas
cidades do nosso imenso país, cujo o mesmo será sede de uma das maiores
competições esportivas do planeta: a copa do mundo da Fifa.
Cerca de 32 milhões de pessoas passam fome e mais
65 milhões se alimentam de forma precária. Difícil de entender num país que é
um dos mais ricos, que possui o 8º maior PIB do mundo, onde os recordes de
produção agrícola crescem a cada ano, e com um faturamento de mais de R$ 4.143
trilhões, consegue conviver com mais de 16% de nossa população sofrendo com a
fome e a miséria. Há uma camada da população que nem sequer tem um
“barraco” em uma favela, vivem embaixo de fachadas de lojas, instituições,
praças e pontes. Difícil de entender num país em que são produzidas anualmente 145,4
milhões de toneladas de alimentos e que com meio por cento dessa produção já
seria possível alimentar mais que o dobro desta população. A pobreza é
decorrente de vários fatores, os principais são os processos de globalização, a
modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da renda.
A situação fica mais
grave quando o assunto é saúde. Faltam leitos nos hospitais e a ausência de
médicos em regiões carentes é uma questão menor se não há como e em que
atender. Haverá um colapso no sistema de saúde de isso não for tratado como
deve ser tratado. Precisamos de hospitais com capacidade para atender a demanda
dos necessitados.
E enquanto em outra
parte da camada social do nosso país, somos expectadores de uma trama que
envolve investimentos. Os absurdos investidos em estádios para o evento da copa
do mundo deixam tristes qualquer cidadão brasileiro. Segundo o site de noticias
da Uol, o argumento de que a Copa do Mundo no Brasil, seria usada para
catalisar investimentos em mobilidade urbana em suas cidades-sede é falsa. A maior
parte dos recursos destinados à preparação do país para o torneio vai para a
reforma ou construção de estádios que vão consumir pouco mais de R$ 8 bilhões
--R$ 1 bilhão a mais do que o previsto. Custo este que já aumentou 14%.
Fonte: uol.com.br
Precisamos de copa
do mundo? Pergunte para quem não consegue pão para seu filho ou para aqueles que se
humilham e sofrem com escassez de água. Precisamos de estádios? Pergunte para aqueles
que esperam no chão e nos corredores dos hospitais por horas um péssimo atendimento
de uma triste realidade de poucos leitos e médicos. Precisamos ganhar a copa do
mundo? Pergunte para quem perdeu um ente querido por falta de segurança publica
cujo o setor sofre com o pouco investimento. Quer saber o que precisamos Dona Dilma?
Que senhora crie coragem e reconheça que há falhas em tudo que faz e as brechas
que tampa com programas que mais servem para enfeitar o problema, não ajudam e
o problema só continua. Quer saber o que precisamos Sra. Presidente? Reveja o
que premestes em campanha e volte lá atrás quando a Sra. conseguia ver a dura
realidade do seu país. Quer saber o que precisamos? Eu sei do que não precisamos.
Mas do que precisamos, você já sabe.
É isso!
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